segunda-feira, 23 de setembro de 2013

“Se Deus quiser!”

Quem nunca usou essa expressão? Cada vez mais estou convencido de que ela é usada como um jargão comum, sem expressar o que realmente expressa! 

Ela fala da Soberania absoluta de Deus, ou seja, se Ele quiser, que seja! Se pudéssemos traduzir o que se passa na mente coletiva talvez fosse possível que a frase se transformasse em: “Se Deus quiser o que eu quero, que seja!”

É fácil dizer: “Óhh, orei a Deus e as chuvas cessaram e as águas não invadiram a minha casa”. E se a chuva não parasse e a casa fosse alcançada, será que a oração seria com a mesma intensidade, assim como orou Jesus em seu flagelo? (Lucas 22.42 “Pai, se queres, afasta de mim este cálice; contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua”.)

Jesus, em sua manifestação terrena nos deixa bem claro: João 6.38 “Pois desci dos céus, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou.”

Se ainda não estivermos convencidos, Jesus, quando nos deixou o modelo de oração, disse: Mateus 6.9-10 “Vocês orem assim: Pai Nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome. Venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.

Sempre que usarmos a expressão “Se Deus quiser!” lembremo-nos do que ela realmente expressa: a total e inquestionável Soberania do nosso Deus todo poderoso!

Daniel 4.35 – Todos os povos da terra são como nada diante Dele. Ele age como lhe agrada com os exércitos dos céus e com os habitantes da terra. Ninguém é capaz de resistir à sua mão ou dizer-lhe: O que fizeste?

Oldair

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

ELEIÇÃO!

Mateus 13, 19-20

Porque aqueles serão dias de tribulação como nunca houve desde que Deus criou o mundo até agora, nem jamais haverá. Se o Senhor não tivesse abreviado tais dias, ninguém sobreviveria . Mas, por causa dos eleitos por ele escolhidos, ele os abreviou. 

Jesus falando do final dos tempos, sobre salvação e sobre a eleição! Não é um texto ambíguo ou complexo. Não precisa de nenhuma "revelação" para ser entendido, não precisa de um teólogo para interpretá-lo. É o que está dito!

Quem tiver ouvidos para ouvir, ouça. Olhos para ver, veja!
SOBERANIA DE DEUS

Durante a tempestade Deus pode:

- Acalmar a tempestade;
- Acalmar o marinheiro;
- Ensinar o marinheiro a nadar;
- Deixar o marinheiro se afogar por ter algum propósito com isso!!

O importante é ter a certeza de que Deus é Soberano sobre todas as coisas. Ele criou e comanda a tempestade, ele criou e comanda o marinheiro e ele criou e comanda a calmaria!! Submissos ao seu poder está o bem e o mal, a vida e a morte!

Salmos 115.3 - Mas o nosso Deus está nos céus e faz tudo o que lhe apraz.

Isaías 66.16 - Pois com fogo e com a espada o Senhor executará julgamento sobre todos os homens, e muitos serão mortos pela mão do Senhor.

Mateus 10.29-30 - Não se vendem dois pardais por uma moedinha? Contudo, nenhum deles cai no chão sem o consentimento do Pai de vocês. Até os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

1 Samuel 18:10 NVI

"No dia seguinte, um espírito maligno mandado por Deus apoderou-se de Saul, e ele entrou em transe em sua casa, enquanto Davi tocava harpa, como costumava fazer. Saul estava com uma lança na mão..."

Deus predestinou Davi para ser o Rei. E soberanamente definiu como Saul seria deposto, inclusive, como explica o versículo acima, enviando um espírito maligno para se apossar de Saul.

Mas como? Deus que é amor envia um espírito maligno?

Ai está a inquestionável e onipotente vontade e soberania de Deus sobre todas as coisas, sejam boas ou ruins.

Mesmo a ação do maligno não escapa aos olhos e a permissão do Deus todo-poderoso.



Oldair da Silva



segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Igrejas desigrejadas, elas existem!

Igrejas sem-igreja são as fábricas dos desigrejados
Não sou o que chamam de sem-igreja, ou desigrejado, mas respeito quem carrega em si este rótulo seja por opção própria ou por imposição alheia a sua vontade. Respeito os sem-igreja porque vejo como os ecos dos que pregam, escrevem e estudam sobre quem confessa a Cristo, mas não consegue mais ir à igreja, são amplificados até se tornarem em julgamentos, sentenças e execução destas sentenças. Sem chance de defesa, são julgados por mutilar o corpo de Cristo, são considerados culpados pela desmoralização da igreja institucionalizada e por isso, são condenados a viver o inferno nesta vida e a morrer no inferno da eternidade.

Muitos falam sobre eles, mas poucos são os que se importam em ouvi-los de verdade e menos ainda os que querem entende-los. Muitos apenas defendem instituições sem considera-las parte responsável pela opção em buscar alternativas para comunhão com Deus e com outros irmãos.
É provável que o que eles têm a dizer não possa justificar esta escolha, mas com certeza explica muita coisa, inclusive que há mais gente sem-igreja dentro das igrejas do que fora delas. Sim, talvez eles sejam o mais corajosos por recusarem participar de um sistema de poder e exploração que alguns insistem em chamar de igreja, mas que pouco – ou nada – tem de serviço e submissão. Talvez sejam eles os verdadeiros protestantes, aqueles que entendem que a Igreja, corpo de Cristo, está acima de qualquer igreja que não consegue ultrapassar a barreira de instituição humana e por isso protestam.
Talvez sejam eles os únicos que ainda não se conformaram com este mundo de méritos e deméritos, e esperam conseguir encontrar uma igreja em que pensar não seja pecado, em que discordar não seja desrespeito, em que ninguém seja sobrecarregado com sacrifícios de tolos, em que ninguém se canse de ser oprimido em serviços inúteis, em que consigam se sentir em casa (na casa do Pai) e não em uma empresa, em que pessoas sejam mais importantes que números, em que o objetivo maior seja salvar vidas e não gerar receita, em que a Glória de Deus não seja atribuída a homens e instituições, em que a Graça de Deus não seja trocada por obras humanas, em que o sacrifício de Cristo e a revelação da Bíblia sejam suficientes, em que a comunhão entre os santos seja sincera e não um amor fingido baseado em interesses pessoais.
Não faltam exemplos de instituições que se dizem igrejas e que no fundo não passam de um sistema que explora e distorce a fé, estes são os que negam e rejeitam o corpo de Cristo, desmoralizam a Igreja e a tornam irrelevante em um mundo que carece de sentido e estabelecem paraísos pessoais nesta vida sem considerar a morte eterna. Como corpos sem espírito, são cadáveres, igrejas sem Deus, igrejas sem amor, igrejas sem pessoas. São igrejas sem-Igreja produzindo pessoas sem-igreja em escala industrial.


Oldair da Silva
LIVRE ARBÍTRIO?

Há quem diga, ignorando a soberania de Deus, que Ele não é determinista.

Determinismo é criação e livre arbítrio é escolher entre duas ou mais opções já determinadas.

Se Deus não fosse determinista teria criado primeiro o homem e depois pedido opinião sobre a criação. ( "Sr. Homem...vc quer que as vacas voem ou pastem??..)

Mesmo se assim tivesse sido, aquele que diz ter livre escolha, não teria (e não teve) escolha a respeito da sua própria criação.


Oldair da Silva
A igreja revelada na Bíblia é uma família amorosa, não um negócio. É um organismo vivo, não uma organização. É a expressão corporativa do Senhor, não uma corporação religiosa. É a comunidade do Rei, não uma máquina hierárquica bem lubrificada. Este ensino não se acha apenas nos exemplos mostrados em Atos, mas está salpicado ao longo das epístolas paulinas, atingindo seu ponto mais elevado nas cartas de João. Na linguagem dos apóstolos, a igreja se compõe de infantes, meninos, irmãos, irmãs, jovens, mães e pais —a linguagem e conjunto de imagens de uma família (1 Coríntios 4:15; 7:15; 1 Timóteo 5:1, 2; Tiago 2:15; 1 João 2:13, 14).

(Trecho do Livro: Reconsiderando o Odre - Frank Viola)



Oldair da Silva